Você já pensou porque em diversos momentos de sua vida, bate uma saudade de casa?
Pode ser da família, do sofá que já tem as marcas do seu corpo, do cachorro, da ducha, ou simplesmente da paz que aquele lugar te proporciona.
Particularmente, esta é uma saudade sempre presente no meu dia.
Mas porque isto agora?
- Quero voltar a falar de Roberto da Matta.
Em seu livro, ele nos convida a analisar os espaços sociais da atualidade e nesta viagem vamos nos sentindo cada vez mais parte daqueles conceitos.
O que há entre estes espaços tão distintos e tão necessários a nossa vida?
Casa e Rua, "dois lados de uma mesma moeda" e que fazem parte do nosso ciclo diário.
Mais que espaços geográficos, marcados por realidades, experiências que constroem a identidade social.
A casa é mostrada como algo que ultrapassa as fronteiras das edificações. É o seu lugar, onde estão familiares, objetos exclusivos, relações amorosas e fatos que marcaram a sua vida, fazendo o tempo ser contado não pelo relógio ou pelas folhas do calendário, mas pelos acontecimentos alegres ou tristes. É a pessoa moral, embebida em seus valores, tradições.
Em contrapartida, a rua é o desconhecido. Pedaço de asfalto onde a "massa" circula entre o anonimato a insegurança.
Pode ser da família, do sofá que já tem as marcas do seu corpo, do cachorro, da ducha, ou simplesmente da paz que aquele lugar te proporciona.
Particularmente, esta é uma saudade sempre presente no meu dia.
Mas porque isto agora?
- Quero voltar a falar de Roberto da Matta.
Em seu livro, ele nos convida a analisar os espaços sociais da atualidade e nesta viagem vamos nos sentindo cada vez mais parte daqueles conceitos.
O que há entre estes espaços tão distintos e tão necessários a nossa vida?
Casa e Rua, "dois lados de uma mesma moeda" e que fazem parte do nosso ciclo diário.
Mais que espaços geográficos, marcados por realidades, experiências que constroem a identidade social.
A casa é mostrada como algo que ultrapassa as fronteiras das edificações. É o seu lugar, onde estão familiares, objetos exclusivos, relações amorosas e fatos que marcaram a sua vida, fazendo o tempo ser contado não pelo relógio ou pelas folhas do calendário, mas pelos acontecimentos alegres ou tristes. É a pessoa moral, embebida em seus valores, tradições.
Em contrapartida, a rua é o desconhecido. Pedaço de asfalto onde a "massa" circula entre o anonimato a insegurança.
Mas será a rua uma vilã?
- Eu acredito que não.
Penso que se a rua é vista como insegura e sem amor, talvez sejamos os culpados, pois nossas próprias atitudes são diferenciadas quando estamos em cada um destes ambientes.
A interação de Casa e Rua nos possibilita ter uma visão ampla do mundo e embora as perspectivas sejam diferentes, estes espaços se complementam como sociedade.
Não há como negar que a minha casa é o meu melhor destino, mas a rua será sempre um caminho, e cabe a mim e a cada um de nós tornar esta estrada mais fácil, desenvolvendo o amor e respeito com o próximo e a ética em quaisquer que sejam as relações.
Estou adorando este livro, que desgustado aos poucos, tem me feito refletir sobre o que sou e o que tenho feito.
Se sentir curiosidade: "O que faz o brasil, Brasil? Uma questão de identidade"
Um grande beijo e tenham todos um ótimo final de semana.
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